VARJOTA: Antonio Olegário diz na polícia que matou Eliéser para se defender; confira o depoimento completo

O site  acaba de ter acesso ao depoimento que Antonio Rodrigues Craveiro, vulgo Antonio Olegário (foto) prestou na Polícia Civil de Varjota, como acusado do homicídio ocorrido no dia 27/05/13, contra Antonio Eliézer Pereira da Silva.

Ele se apresentou espontaneamente com o advogado Dr. Irineu, na Delegacia de Polícia varjotense, no dia 29/05, às 16h46. O mesmo, que tem 64 anos, disse ser aposentado e pescador, natural de Ipu e ter residência fixa na Rua Antonio Romualdo, no bairro Pedreiras, em Varjota.

Na ocasião, Antonio confessou que já foi preso no Rio de Janeiro, sob acusação de homicídio, porém, nada mais deve à Justiça, conforme certidões cartoriais que apresentou e pediu sua juntada. O idoso confessou ter cometido o crime de homicídio contra Eliézer e que

cometeu este crime para se defender, pois a vítima o viu conversando com o Joaquim, pessoa com quem a família dele teria inimizade e veio a tomar satisfações com o acusado. 

Antonio Olegário afirmou que Eliézer estava visivelmente drogado, como de costume, e portava uma faca, com a qual investiu contra ele, chegando a lesioná-lo levemente abaixo do peito direito. Declarou também que era possuidor ilegítimo de um revólver, o qual não sabe o calibre, pois estava se dirigindo para pescar e temia ser atacado por meliantes e, se vendo agredido, sacou aquela arma de fogo e efetuou dois disparos, sendo o primeiro de alerta e o segundo para parar a ação da vítima. Disse ainda que ao ver Eliézer cair, seus familiares partiram agredir o acusado, que correu para o mato e perdeu a arma. O idoso falou que ficou escondido no matagal, nos arredores da cidade, saindo somente naquele dia para se apresentar. Nada mais ele disse.

A Polícia Civil, dias depois do depoimento, ao investigar o nome do acusado, descobriu uma diferença. Na identidade que ele apresentou ao comparecer à Delegacia, seu nome é Antonio Rodrigues Craveiro. Já no sistema, os policiais constataram que o mesmo já teve uma identidade com nome de Antonio Rodrigues Craveiro da Silva. Tudo está sendo averiguado e o processado está sendo feito pelo Delegado Dr. Weidmann e sua equipe: escrivão Paulo e investigadores Alan e Luzirene. Como havia livrado o flagrante, o acusado foi liberado, mas o processo em breve será enviado ao Ministério Público e Poder Judiciário, que tomarão as providências

via/VARJOTA NOTICIAS